quinta-feira, 21 de março de 2013

QUANDO A VINHA SE TORNA UM MARTÍRIO

DO LIVRO RAPOSAS QUE DESTROEM VINHAS - CAPÍTULO 2

"... meus irmãos ficaram zangados comigo e me fizeram trabalhar nas plantações de uvas, por isso, não tive tempo de cuidar de mim mesma". (Cantares 1.6).


    Vinhas podem estar relacionadas com uma das mais esplêndidas promessas de Deus para o seu povo. Numa alusão à Igreja, vê-se a comodidade de ambiente que nos é oferecido, além de sua provisão incontestável por meio de generosas provisões do Criador. No que tange a vida humana, pode-se salientar que, uma família feliz é o que reserva-nos, o nosso Bondoso Deus. E ainda, um viver cheio do mais completo gozo em todas as áreas de nossa vida.
    Apesar da informação obtida por meio das Sagradas Escrituras, que pode conduzir-nos a uma vida plena de boas realizações, insistimos, às vezes, num a teimosia desenfreada em manter-nos como escravos de nossa própria obstinação por um sofrimento premeditado, pela nossa insensatez e negligencia, e às vezes aplicado por pessoas que querem ver a nossa vida em declínio.
    A vinha é proveniente de um projeto elaborado com cautela e zelo para beneficiar o homem e proporcionar-lhe, além de sustento, um ambiente alegre para passar o melhores dias de sua vida, sem que ele se torne escravo da vinha e sim, um bom mordomo. Cuidar da vinha sem que a vinha o escravize. Os relacionamentos conjugais, familiares e seculares (sociais), são  grandes oportunidades para plantar e cuidar de vinhas.
    Uma vinha pode estar mais perto do que se imagina. E a partir do momento em que, se sabe a sua exata localização, o melhor a ser feito é agir prudentemente para que o resultado não seja de desdém e danos ultrajantes no relacionamento. 
    Conforme o texto bíblico (Cantares 1.6), notamos que, uma pessoa inescrupulosa pode lançar alguém a uma vinha - não para desfrutar dos bens que a vinha oferece - e sim! Para tornar-se escravo dela. São aquelas pessoas que se prendem de tal maneira um trabalho obsessivo , sem tirar tempo para as pessoas de seus convívio cotidiano, que não encontram tempo para um momento de lazer com a família, um passeio no Shopping, uma viagem e um tempo livre para conversar com a esposa e os filhos.
    Também se associa aquela mulher que, em razão de um exaustivo trabalho, que toma maior parte de seu tempo, interrompe-a de cuidados próprio feminino: Uma visita a um salão de beleza, o uso de produtos cosméticos no tratamento da pele e uma visita periódica ao ginecologista. 
    "Por isso, não tive tempo de cuidar de mim mesma".
    Somos mordomos de nosso tempo. Uma boa administração do tempo é: A melhor maneira para se viver bem. E o propósito principal desse livro é tratar de alguns detalhes pertinentes que tem se tornado em verdadeiras raposas e raposinhas destruidoras de vinhas. A descoberta de nosso jardim, nossas vinhas e os perigos que a rondam, vai proporcionar-nos um cuidado maior e uma ação certeira. Aprende-se que na vida todo cuidado é pouco, e o pouco nem sempre é demonstração de tranquilidade.
    Uma pedrinha no sapato incomoda e torna o caminho dificil. No inicio, a pedrinha parece não oferecer maior desconforto, até que, depois de alguns passos, cause ferimentos e outros transtornos. Que as raposas  existem - todos nós sabemos! O que não se deve é entregar-se às adversidades sem que haja resistência. O esforço é a melhor forma para se superar as ações e investidas do inimigo, que insistem em atingir-nos sorrateiramente. Compreender que, existe um jardim para todos nós, e, no meio desse jardim, provavelmente; a resposta que o nosso coração necessita.
    Ser um jardim tem aspecto de beleza e sossego, enquanto que apossar-se da fonte, além de oferecer beleza e sossego, dá a idia de união, força e complemento.

  TRANSCRITO DO LIVRO RAPOSAS QUE DESTROEM VINHAS... / Nivaldo Duarte

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